segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sobre o trabalho e o consumo de moda

Hoje eu compartilho na mala um texto que fala da realidade do mercado de trabalho e o consumo de moda sob vários ângulos tais como são.

A Bruna Toledo faz um relato da história dela, que muitas vezes recorre, é triste e realmente complicada para quem trabalha no meio industrial-fabril. O sonho de criar produtos com qualidade e amor vira quase uma utopia.

Uma marca ou um produto para ter sentido de existir, precisa ser comercializado, e frequentemente os produtores esbarram na questão custo x preço final. Muitos produtores e revendedores, diante da grande carga de impostos ou até mesmo por uma deturpação de princípios éticos, acabam por se utilizar de meios nada legais para sobreviver, competir ou lucrar.

Consumir conscientemente é principalmente, na minha opinião, saber a procedência da mercadoria que se compra. Muito mais que atos ecologicamente coretos, de produtos que pouco impactam na sua produção e no seu descarte junto ao meio ambiente, consumir conscientemente é estar atento a todas as implicações de origem dos produtos. Pagar pouco, muitas vezes, é ser conivente com a escravidão humana.

Não deixaremos de consumir, mas podemos mudar nossa postura diante do consumo. Algumas hashtags como #comprodequemfaz, são utilizadas com esse princípio, como por exemplo a marca Maria Leque, de quem divulgamos os produtos aqui no blog. É uma maneira de dizer: "pelo consumo consciente já", valorizando a produção local, manual, artesanal, mesmo que seja financeiramente mais cara, vale cada centavo investido e a cabeça no travesseiro mais leve.


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